1/28/2010

Quem é que tem razão?

Relativamente ao acordo assinado no início deste ano, entre o Ministério da Educação e os sindicatos, existe quem coloque na mesa duas questões?

O acordo será vantajoso?

O acordo será desvantajoso?

Temos depois, conjuntos de colegas que dão respostas positivas a ambas as questões e que fornecem mil e um argumentos para constatar "evidências" que existem, não existem ou são eventualmente reformuladas ao sabor de quem as faz.

Mas, pergunto eu, isso interessa para alguma coisa? O acordo não foi assinado? De que vale descobrir culpados? Será que o apontar o dedo resolve problemas? Por favor...

Se estás de acordo com o acordo és sindicalista ou estás no topo da carreira... Se não estás de acordo com o acordo deves estar colado a algum movimento independente.

Mas estaremos todos tolos?

Não teremos direito a expressar opiniões sem sermos conotados com filiações (sejam elas quais forem). Irra... Parece-me que existe por aí muita falta do que fazer. O acordo já foi esmiuçado q.b.. Agora, cada um que tire as suas conclusões. Mas tirem lá as conclusões sem andarem a "bater" em ninguém que isso não interessa nada e só desgasta.

3 comentário(s):

Anónimo 25 de abril de 2010 às 20:09  

Quando professores se encontram, inevitavelmente surgem perguntas como: -Como é que vai a tua escola?” e todo o tipo de novidades e Ahs!. A este propósito e num desses diálogos verifiquei que numa escola em Cascais e fazendo o balanço do que ouvi -porque não consigo ficar calada e os Ahs! foram enormes- passo a explicar.
Um ano após a tomada de posse da nova Directora, um mundo novo a descobrir nas suas acções
1ª acção – remodelação do Gabinete da Direcção – a secretária da Directora está num “aquário” a meio da sala. Entre outras, uma novidade: uma funcionária administrativa instalada na antecâmara do Gabinete. Nas portas de acesso surgem dísticos como o que reza: “Não entrar sem se fazer anunciar!”
Este “pequeno” pormenor arquitectónico permitiu que os objectivos subliminares fossem alcançados: não se tratou apenas de criar melhores condições de trabalho para a equipa, revela-se o paradigma da hierarquização de poderes.
A postura directiva vai-se manifestando através de atitudes marcadas pela pesporrência anti-democrática (é feita tábua rasa de decisões aprovadas em Conselho Pedagógico); pela prática de mobbing (perseguição a uma professora “diferente” e “frágil”); pelos atropelos ao Regulamento Interno (realização de apenas um CP durante o 2º Período); pela falta de respeito generalizada (os Directores de Turma tomam conhecimento da suspensão dos seus alunos através das informações que são lidas às turmas); pela política de amiguismo e favorecimento (vide horários dos professores) etc., etc., etc..
O medo instalou-se. Na Sala dos Professores passou a ser “perigoso” manifestar opiniões. Há assuntos de que apenas se fala fora da escola e tem de se ter cuidado, espreitar por cima do ombro, pois “as paredes têm ouvidos”!
36 anos depois de Abril, a Escola-sede do Agrupamento lembra aos mais velhos a escola salazarista, em que iniciaram as suas carreiras (nesses tempos, pelo menos, sabia-se com o que se contava!).
As represálias são uma realidade.
O anonimato não é uma cobardia.
Denunciar é urgente!
Viva a Liberdade!

aiai25deabrilsempre 10 de julho de 2010 às 14:49  

Não se trata de filiações nem de militância. Há quem esteja a favor (a minoria) e há quem esteja contra (a maioria). Tal facto não deverá surpreender minimamente quem percebeu o que mudou na Lei e porque mudou. È preciso não esquecer que o acordo só foi conseguido a altas horas da manhã depois do núcleo duro dos sindicatos ser chamado ao local. Bem... na verdade alguns beneficiaram e outros não. Os mais novos foram os entalados e tudo para que quem não dá aulas ou quem se borrifou para estudar possa progrdir na carreira mesmo sem avaliação. É isso que a maioria percebe e não aceita. Há até que associe os mega agrupamentos ao que o acordo representa em termos de despesa. Um problema para Sócrates e outro para a Fenprof. Os pais, esses devem continuar a rir a bandeiras despregadas.

PS: A conversa de que acabaram os titulares é uma conversa fiada, os titulares deixaram de ter a parte chata que consiste na observação de aulas. Os titulares só acabaram para os tais (os bons professores, lembram-se do paleio "se somos todos bons") progredirem na Carreira.

Ricardo Montes 18 de abril de 2013 às 20:10  

Olá

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