Escutismo
 Fui escuteiro durante 18 anos... Pertenci a este enorme movimento direccionado para jovens, desde os meus 10 anos de idade e "abandonei" o Corpo Nacional de Escutas há dois anos por motivos totalmente profissionais. Nesta "instituição" aprendi a cozinhar, a orientar-me (através de cartas topográficas e bússolas), desenvolvi imensas actividades "radicais" (slide, rappel, escalagem, etc.), aprendi pela primeira vez a funcionar com um computador, a fazer nós variados que ainda hoje me são de extrema utilidade, a sobreviver no meio do mato com "pouca" (na realidade era mesmo muito pouca) comida... Poderia estar aqui a dissertar de forma quase infindável a quantidade de skills que adquiri. Todas elas para mim, de extrema importância e utilidade. Mas o que guardo principalmente é a... amizade! Uma amizade fraterna, unida por um movimento que ainda hoje defendo com "unhas e dentes".
Fui escuteiro durante 18 anos... Pertenci a este enorme movimento direccionado para jovens, desde os meus 10 anos de idade e "abandonei" o Corpo Nacional de Escutas há dois anos por motivos totalmente profissionais. Nesta "instituição" aprendi a cozinhar, a orientar-me (através de cartas topográficas e bússolas), desenvolvi imensas actividades "radicais" (slide, rappel, escalagem, etc.), aprendi pela primeira vez a funcionar com um computador, a fazer nós variados que ainda hoje me são de extrema utilidade, a sobreviver no meio do mato com "pouca" (na realidade era mesmo muito pouca) comida... Poderia estar aqui a dissertar de forma quase infindável a quantidade de skills que adquiri. Todas elas para mim, de extrema importância e utilidade. Mas o que guardo principalmente é a... amizade! Uma amizade fraterna, unida por um movimento que ainda hoje defendo com "unhas e dentes".É por isso que campanhas publicitárias, como as da Media Markt, me fazem sentir uma revolta, quase tão grande como a que sinto, na profissão que desempenho. Será que estes "idiotas" da publicidade, não sabem que colocar "carimbos" nas pessoas é uma forma de xenofobia. Num mundo que apela à unidade, e que quase abomina a descriminação (se bem que de uma forma falaciosa), são estes os valores que queremos passar. Preferiam estes senhores que os "meninos" que integram os escuteiros, passassem os dias a ver televisão, a jogar na consola ou a "navegar" na internet? Quem serão os parvos? Os que aprendem alguma coisa útil para a vida, ou os que ociosamente passam os dias a engordar sentados numa cadeira?
Para já não falar, no outro tipo de parvos, que dizem que preferiam ter filhos drogados do que filhos escuteiros... Mas isso seria tema para outro post relativo ao tema: Os "parvos" dos (futuros) pais!
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