1/28/2010

Quem é que tem razão?

Relativamente ao acordo assinado no início deste ano, entre o Ministério da Educação e os sindicatos, existe quem coloque na mesa duas questões?

O acordo será vantajoso?

O acordo será desvantajoso?

Temos depois, conjuntos de colegas que dão respostas positivas a ambas as questões e que fornecem mil e um argumentos para constatar "evidências" que existem, não existem ou são eventualmente reformuladas ao sabor de quem as faz.

Mas, pergunto eu, isso interessa para alguma coisa? O acordo não foi assinado? De que vale descobrir culpados? Será que o apontar o dedo resolve problemas? Por favor...

Se estás de acordo com o acordo és sindicalista ou estás no topo da carreira... Se não estás de acordo com o acordo deves estar colado a algum movimento independente.

Mas estaremos todos tolos?

Não teremos direito a expressar opiniões sem sermos conotados com filiações (sejam elas quais forem). Irra... Parece-me que existe por aí muita falta do que fazer. O acordo já foi esmiuçado q.b.. Agora, cada um que tire as suas conclusões. Mas tirem lá as conclusões sem andarem a "bater" em ninguém que isso não interessa nada e só desgasta.

De volta à parvalheira insana...

Este blogue não sofre qualquer tipo de actualização desde Março do ano passado. É algo que me desagrada, principalmente porque é exactamente aqui que expresso toda a minha loucura. Algo que não posso (bem... será melhor utilizar a expressão "não quero") fazer no outro blogue.

Vou ver se consigo voltar gradualmente à rotina deste blogue, pois sinto uma falta tremenda de reflectir de forma insana nos problemas que me vão parecendo à frente. Nos meus... e se me der na "real gana" nos dos outros.

3/23/2009

Como lidar com os «animais».

Os números apresentados pela comunicação social, apontam para uma acréscimo de agressões a professores no ano lectivo anterior. O Ministério da Educação afirma que houve um decréscimo. Onde ficamos? Ficamos naquilo que quisermos. Para mim, é claro como vodka (sim porque a água da torneira por vezes é turva) que o aumento de agressões é um facto consumado. Não há quase semana nenhuma, em que não ocorram agressões a professores. E naquelas semanas, em que nada é publicitado nos meios de comunicação social, provavelmente o professor «apanhou» e «calou».

São insultos, bofetadas, arranhões, puxões de cabelos, dentadas… e agora até cocktails molotof enviam contra os carros dos docentes. Falta de educação, famílias complicadas, bairros problemáticos, etc. Tudo serve para justificar as agressões. Para mim, até pode justificar, mas apenas em parte. A outra parte (porventura a maior) está na reforma educativa que este governo PS implementou (e irá continuar a implementar).

Mas como nada posso fazer para travar a reforma educativa, e consequente perda de autoridade dos professores, apenas me vou pronunciar naquilo que podemos fazer e que depende directamente de nós:

1) Por regra, e como já referi no meu outro blogue, às agressões precedem insultos e injúria. É aqui que devemos começar a intervir. Fazer uma queixa às autoridades está ao nosso alcance, só temos de possuir testemunhas. Acreditem que este procedimento faz milagres… Mas isto é para quem não é preguiçoso. Para quem não está para ter trabalho, pode no futuro, ter direito a um descanso prolongado no hospital ou então, de «baixa» em casa e com vergonha de encarar os alunos e os colegas.

2) Quem intervém de forma violenta junto dos docentes, não compreende patavina de português. Querem conversar? Pois sim… Vocês falam e eles agridem. Quem vai à escola com o intuito de agredir professores, não será demovido com palavras bonitas e conselhos úteis. Podem tentar, mas por aquilo que sei (e que já observei), raramente resulta. Tentem na medida do possível, afastarem-se em passo calmo e a olharem aquilo que acontece nas vossas costas. Nada de fazer frente. É o que costumo fazer com cães de grande porte e regra geral, referenciados como perigosos. Se constatarem que espumam da boca, tenham cuidado com as mordidelas. Vacinas em dia, ok?

3) Se por um mero acaso, constatarem que estão a «apanhar» uma valente carga de porrada, nada de ficar a ver. E tal e coisa, somos educados, profissionais e temos de mostrar que não baixamos ao nível de quem nos agride. Pois… Que coisa linda de se dizer. Principalmente com um olho negro e umas costelas partidas. Perdoem-me os mais sensíveis e polidos, mas a não ser que venham armados, não ficaria apenas a ver e a defender-me. Reagia, e com a força toda que tivesse! Não é uma questão de educação, mas sim uma questão de auto-preservação. Obviamente que com um procedimento deste tipo, acabariam nas televisões, jornais e rádios desse país fora, e eventualmente iriam presos (o país não está habituado a que os professores se defendam), mas os «animais» têm boa memória e dificilmente iriam repetir a façanha.

11/29/2008

Recessão?

Qual recessão? Comprar acções na bolsa é mais barato.... Os combustíveis estão mais baratos... A farinha está mais barata... O pão... Bem, o pão não. Já dei cabo do post. Adiante. Os juros estão mais baixos... As casas estão mais baratas...

Recessão? Bem... Recessão só se for para os bancos. Com a ajudinha da baixa de preços de alguns bens, sobram mais uns trocos (bastantes, até) para pagar os empréstimos. Para já a coisa não está a funcionar mal. Mas obviamente que vêm aqueles que percebem muito de economia e dizem: "Este tipo não sabe o que diz." Resposta: Não sei não, mas também quem me impede de olhar para o meu próprio umbigo?! Para mim, esta recessão até está a ser positiva. E se ficar mais 4 anos (como é norma destas recessões), até posso conseguir comprar uma casa, sem pedir empréstimo.

Agora só falta diminuir a taxa de desemprego. Mas... Isso será possível? Não me parece, mas o objectivo do post não era esse.

11/28/2008

Detesto invejosos...

Há invejosos para tudo! Vejam lá que até por causa do raio do prémio nacional de professores, são capazes de andar a criticar a colega que teve direito ao mesmo?! Vão-me dizer que eram capazes de dizer que não ao reconhecimento nacional e a 25 000 euros. Eram? Sim? Então deixem-me que vos diga isto: Estão a mentir descaradamente! Se estivessem na situação de quem ganhou o próprio eram capazes de dizer à Ministra da Educação: "Olhe desculpe lá, mas como estou indignado não quero esses 25 000 euros! Só se suspender a avaliação". Pois...

Não sejam assim, caso contrário irão viver angustiados para sempre. Fiquem felizes com o sucesso dos outros. Eu fico, desde que esse mérito seja alicerçado em valores próprios e não construído em cima do trabalho de outros. O que me parece que foi o caso da colega que ganhou o prémio.

11/27/2008

Frustados... É o que eles são!

Se não tens poder de "encaixe"... Se não te revês em críticas explícitas... Se não gostas de linguagem menos própria... Não leias este post!

Não há dia que não leia ou ouça comentários depreciativos, relativamente aos professores. É de fartar... É de comer e de rezar para nunca mais. Mas afinal, o que é que estas pessoas que escrevem comentários negativos sobre os professores, conhecem da profissão? Nada!!!

Escrevem sobre o que não sabem. Falam do que não compreendem. Escrevem com o ódio nos dedos e falam com fel na língua. Eu não me pronuncio sobre profissões que não conheço. É um dos meus princípios. Considero estes críticos, uns verdadeiros frustrados. Gostavam de ser professores e por qualquer motivo não conseguiram. Coitadinhos. Temos pena. Pensem porque é que não conseguiram, e não venham com aquela que não quiseram. Se criticam é porque existe por aí uma frustração (mesmo que escondida bem no final do intestino grosso).

Estes frustrados que não se esqueçam que se têm capacidade para escrever o que quer que seja (mesmo que profundamente escatológico), têm-no devido aos professores que tão mordazmente criticam. Provavelmente estes frustados até têm profissões que pouco ou nada fazem. Mas não lhes basta não fazerem nada, têm de chatear... e chatear... e chatear. Arranjem uma ocupação, um hobbie, um vício, o que vocês quiserem, mas deixem os professores trabalharem em paz. Mas se não conseguem arranjar um passatempo, coloco de seguida alguns títulos de livros que podem comprar e ler. Pode ser que no meio destas sugestões, encontrem uma solução para o vosso problema.


10/27/2008

Título do post? Pois... Desta vez não tem.

Não tenho tempo para actualizar este blogue, mas também não me comprometi a isso. No entanto, não consigo deixar de o ignorar. Por vezes venho aqui e penso: "Já está! É sobre isto mesmo que eu vou escrever." Quando tenho o texto todo redigido, apago-o... Acham isto normal? Claro que sim... Se vocês ainda continuam a vir aqui é porque são tão malucos como eu. Ou mais. Se forem como eu, nem sabem muito bem o que aqui vêm fazer.

Por vezes, coloco-me na posição de mero leitor deste blogue (que coisa parva de fazer) e só me surge um pensamento: O autor deste blogue não escreve nada de jeito. E é verdade, não escrevo! Mas que se lixe... Basta olhar para o título do blogue e está tudo dito. Para aqueles que continuam a vir aqui na esperança de lerem coisas com significado... Esqueçam, não é esse o objectivo. O objectivo é mesmo ser completamente irregular (ou seja, meses sem escrever... seguidos de semanas com um post... e se tudo correr bem, dois posts por dia).

Acharam este post estranho? Se sim... Já somos dois.

10/07/2008

E cá vão mais recordações...

Final do meu 12.º ano. Depois dos exames nacionais. Piscina municipal durante todo o mês de Agosto. Música diversa? Nada disso... Doses e doses industriais de Whigfield. Acabei por ficar enjoado... E quando começava esta mulher a "cantar" era eu a entrar na piscina. E olhem que até nem nadava grande coisa. Achei curioso que nos primeiros dias de Agosto era tudo a dançar e lá para meados do mesmo já toda a gente assobiava. E pensam que o DJ da piscina mudava de música? Naaaa... Era mesmo para o massacre. E sabem uma coisa? É esse massacre um dos motivos para me lembrar de forma tão nítida desse Verão. E para os saudosistas, fica apenas uma amostra (ou duas):


9/26/2008

E por falar em voltar ao activo...

Este ano e mais do que nunca, é necessário sermos activos, estarmos atentos e se possível "à frente" do acontecimento. Bem, mas não é dessa temática que vos quero "falar". O que quero realmente retratar é um cenário que me anda a encher as medidas. Uma das típicas desculpas de quem não consegue ou não quer assimilar alguns factos.

Desde que comecei a trabalhar, sempre que apresento qualquer produto do meu esforço, e o mesmo é reconhecido e até elogiado, existe sempre alguém que gosta de utilizar uma justificação para aquilo que fiz.

E a justificação é...

"Pois... Tu podes fazer isso, porque não és casado, não tens filhos e quando chegas a casa apenas tens de cuidar de ti. Se tivesses a minha vida não fazias isso."

Até há muito pouco tempo, não respondia. Ignorava aquela afirmação, que de certa forma trazia implícito o menosprezo do meu trabalho. Camuflado, é verdade... Com um sorriso, correcto... Com uma sequência lógica de... "estou a brincar". Mas que no fundo, incomoda tanto o "destinatário" como o meu trabalho incomodou o "remetente".

Depois de alguns anos a ouvir esta "verdade" (que o é... mas que não justifica por completo), decidi começar a responder. E mesmo que as respostas possam magoar quem as ouve, asseguro de que não tentam repetir a argumentação. As respostas são várias, e utilizo-as de acordo com a minha opinião da pessoa:

(1) Para que é que te casaste? Se não te tivesses casado também poderias fazer o mesmo que eu fiz... Não se pode ter tudo.

(2) Tens todo o meu apoio no divórcio, se isso servir como forma de melhorares o teu desempenho profissional.

(3) Conheço pelo menos 3 pessoas, que casaram, têm filhos e que ainda fazem melhor aquilo que eu fiz. Isso deve querer dizer algo...

(4) Subtrais aos emails recreativos e adicionas ao trabalho. Vais ver que o resultado será similar ao meu.

Bem sei que pode parecer insensível, mas insensíveis são as afirmações e justificações mal intencionadas que muitos usam e abusam para diminuir o esforço de alguém que só deseja fazer o melhor que pode e sabe.


Questão: Este post é um recado para alguém?

Resposta: Sem dúvida...

Regresso ao activo.

Após mais de um mês de intervalo, este blogue voltará a ser actualizado de forma completamente irregular. Como já é costume, por norma aqui não se aprende absolutamente nada. Escrevo o que me apetece... Mando recadinhos foleiros... Elaboro reflexões desajustadas, mas pessoais... Enfim, aqui coloco uma parte de mim, que a maioria desconhece. Aqui não quero agradar ninguém. Este é o meu espaço. Aquilo a que chamo: o meu verdadeiro blogue.

8/09/2008

Férias...


As minhas férias propriamente ditas ainda não tiveram início. Aliás, não consigo afirmar que estou de férias, quando continuo em casa, saindo esporadicamente para dar umas voltas.

Férias para mim é não ver muitas caras conhecidas, não suportar a enorme pressão do tráfego automóvel (na minha cidade, agora multiplicado por 4, com os carros dos portugueses emigrados), não ter um computador por perto que me faça cair na tentação de actualizar blogues (ou ler os dos outros), vestir como me dá na real gana... Enfim... Ser basicamente um anónimo, munido de máquina fotográfica, uma t-shirt, sandálias e um chapéu tremendamente piroso (o meu chapéu "turista").

Por regra, verifico que a esmagadora maioria dos portugueses gosta de se acumular em praias sobrelotadas ou destinos tremendamente pressionados a nível turístico. Eu pelo contrário, tento afastar-me de sítios assim, e já não seria a primeira ou segunda vez que, quando determinado local começa a ficar demasiado ruidoso, levanto as minhas coisinhas e me vou embora. Será mania? Será loucura? Sei lá... O que me interessa é que se puder, gosto de gozar as férias com pouca gente (além obviamente da minha namorada) à minha volta.

Daqui a cerca de uma semana, espero que o destino escolhido para este Verão, me permita o tipo de descanso (e reportagem fotográfica - daquelas que não tenho de me atravessar à frente de alguém para conseguir tirar uma imagem sem 30 ou 40 pessoas no caminho) a que já me habituei. Para multidões já tenho o resto do ano.

7/14/2008

Eh eh eh eh...

Formas de evitar o carjacking…

Como hoje me fartei de colocar posts no outro blogue, hoje venho para aqui, "aparvalhar"! O que se segue, vem na sequência de um brainstorming em pleno café, aquando da leitura de mais uma notícia relativa ao carjacking e depois de entornar um copo de água gelada no meio das pernas. Aviso desde já que aquilo que estão prestes a ler, é completamente ridículo, mas pode dar resultado. Vamos lá então...

Não é que tenha receio de ser alvo de carjacking, pois o meu veículo automóvel não tem valor comercial no estrangeiro que justifique o risco. Provavelmente os larápios, sujeitavam-se a ficar com o carro parado no meio de alguma estrada… Como também tenho os pneus quase completamente carecas, teriam fortes probabilidades de serem parados por alguma brigada de trânsito ou então no meio de tanta velocidade, os pneus arrebentarem.

De qualquer modo, ficam aqui alguns conselhos úteis que poderão contribuir para uma diminuição das probabilidades de verem o vosso carro roubado:

1. Andem à pé. Faz bem à saúde! O pior que vos poderá acontecer é um sapatilhasjacking, mas como é um tipo de roubo que ainda não está muito na moda, em princípio não deverão ter problemas;

2. Não abasteçam por completo o depósito. Deixem-no sempre na reserva… Se o roubarem não conseguem andar mais de 10 km com ele;

3. Algemem-se ao volante. Evitam o carjacking de certeza. Os carjackers não são raptores, como tal, poderão ser raptados mas nunca será um mero roubo de automóvel. Ou seja, estão ou não a evitar o carjacking? Claro que sim... Ainda por cima, este post é relativo às formas de evitar o carjacking e não o rapto.;

4. Esta já é conhecida, no entanto, cá vai: Soldem todas as portas do veículo à carroçaria e aprendam a sair pelas janelas. Será muito complicado aos carjackers conseguirem introduzir-se no vosso automóvel pelas janelas em tempo eficaz, para não chamar demasiado à atenção.
Nota: Obviamente que o vosso veículo terá de possuir um sistema que permita fechar as janelas por fora, caso contrário, será uma estratégia que para além de ultrapassar o ridículo, atinge níveis de anormalidade.

5. Andem com um saco de mer… dentro do carro. O cheiro será tão intenso que ninguém se atreverá a entrar dentro dele. Não é uma medida muito higiénica, mas ao fim de uns bons 100 km dentro do veículo vocês já nem se apercebem do cheiro nauseabundo. E se mesmo assim não se conseguirem habituar, "respirem" pela boca.
Nota: Poderá também ser uma excelente estratégia para evitar dar boleias aqueles colegas “chatos” que insistem em “colar-se” a nós;

6. Coloquem uma granada como penduricalho no retrovisor, preso pela cavilha. Ninguém vai estranhar. Se uns colocam santos, CD´s, bonecos e outras coisas que tais, porque não uma granada?! Quando vos retirarem à força do veículo, num impulso rápido, puxem a granada e atirem-se para o chão.
Nota: Porventura a mais perigosa, mas a que dá mais garantias (à excepção da estratégia 1) do vosso veículo não ser roubado. Se tiverem no vosso seguro, a opção actos terroristas e de vandalismo, poderão sempre afirmar que se tratou de um ataque.

Se souberem de mais alguma estratégia, sintam-se à vontade para o colocar sobre a forma de um comentário.

Mas porque será?

Porque será que quando queremos mesmo colocar alguma coisa num blogue, a porcaria da net vai “abaixo”, e quando finalmente volta já não nos lembramos do que era?! Decididamente não seria importante… Ou seria?

Uhm… Este cérebro já não é o que era!

E que tal...

…um aluno com 7 níveis inferiores a 3 (onde se inclui Português e Matemática) passar de ano, porque a mãe interpôs recurso?! Parece-vos bem? A mim, não, mas acontece em algumas escolas deste país. Ultimamente parece ser um lugar comum: os recursos quase sempre dão resultado. Por melhor fundamentada que esteja a justificação do professor, e mesmo com a discordância unânime do conselho de turma… Infelizmente alguns Conselhos Pedagógicos passam uma tábua rasa na avaliação dos docentes.

Mais um caso de cegueira institucional, que a Ministra fomenta e recompensa!

7/13/2008

As crianças… e os seus pais.

No meu bairro, houve nos últimos tempos um boom de nascimentos. Até há cerca de um ano, até nem me importava. Pensava eu: “Quantas mais crianças melhor, que estou a precisar de alunos”. Mas desde que terminaram as aulas, o ambiente nocturno tornou-se irreal. São cerca de 20 miúdos que fazem tanto barulho, que só a partir das 23h30m é possível obter algum silêncio e descanso. Fazem de tudo… Andam de bicicleta, jogam à bola, às escondidas, gritam imenso, etc. Por regra, quem “sofre” de forma directa, são os veículos estacionados. Já perdi a conta às boladas que fazem mossa, e aos desequilíbrios de bicicleta que provocam danos na pintura. Quando me atrevo a pedir para terem mais cuidado ou fazerem menos barulho, levo quase sempre com umas caras torcidas.

Para piorar, quase nunca vejo os pais destes meninos e meninas. São de ruas distantes da minha. Ontem deparei-me com um, que conversava com o meu vizinho da frente. Fiquei surpreendido quando ouvi um comentário, que consistia basicamente no seguinte: “Na minha rua é que estes miúdos não brincam… Estragam os carros todos!”. Curiosamente esta personagem esqueceu-se que o filho dele também faz parte dos “arruaceiros”.

Nas férias do Natal, um destes petizes, amolou a chapa de um veículo. Havia testemunhas, e como tal o pai desta criança foi chamado. Quando chegou (com um ar bastante transpirado e quase sem fôlego – como se andasse a treinar em casa, a elaboração de mais um descendente) foi chamado para assumir responsabilidades. A resposta foi clara: “Eu não tenho culpa daquilo que o meu filho faz, como tal, não pago”. Ainda chegou a pôr em causa as testemunhas, dizendo que com tantas crianças como é que conseguiram ver que era o filho dele. Isto tudo depois de o próprio filho admitir o que fez. Só com a ameaça de “chamar a polícia”, este troglodita recuou.

Com pais destes, o que poderemos esperar dos filhos…

Útil...

Para quem gosta de estar informado e saber onde pode abastecer o automóvel de forma mais económica, que tal visitarem este sítio: http://www.maisgasolina.com/. Mesmo muito útil! Um verdadeiro serviço público…

7/03/2008

Difícil de acreditar...

Já há algum tempo que não abria o email "oficial" dos meus blogues, e hoje ao fazê-lo deparei-me com um cenário completamente ilógico. Imensa gente (para não exagerar, tinha exactamente 13 emails com - mais ou menos - o mesmo assunto) a questionar-me sobre quais os despachos ou decretos que regulamentam a avaliação do desempenho docente. Escusado será escrever aqui, que enviei para todos a mesma resposta, que passo a citar:

Olá caro(a) colega.

Em resposta ao seu email, apenas posso referir que todas as indicações relativas a legislação e fichas relacionados com a avaliação do desempenho docente - nomeadamente com o modelo simplificado - se encontram na coluna lateral direita do blogue "ProfsLusos", na secção "Avaliação Simplex". Para além disso, existe uma secção no sítio da DGRHE (
http://www.dgrhe.min-edu.pt/Portal/WebForms/Docentes/Avaliacao_Desempenho.aspx), onde constam todos os documentos e outras aplicações relativas a este tema. (...).

Agora coloco a seguinte questão: Será por puro comodismo ou por distracção que as pessoas não sabem como pesquisar informação?

6/21/2008

Nova aquisição...

Graças à minha "mana", que tal como eu, é uma acérrima defensora dos animais.

Provavelmente abandonada, deambulava nas ruas de Bragança, ao sabor das intempéries e da violência de alguns trabalhadores da construção cívil. De olhar terno e inteligente, a sua adopção era quase inevitável.

No início, alvo de alguma rejeição em casa (principalmente da parte do meu outro cão - já com 12 anos), agora uma companhia quase indispensável.

Esta é a "Boneca", que a partir de agora faz parte da minha família e dos meus pensamentos.

6/18/2008

E a propósito de estupidez...

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